🔴 Dia do Perdão – CONVITE A TODA A MASF Brasil, líderes e discípulos, familiares e amigos!
- Dia: Quarta as 18:00 até Quinta 17:00 🕔
- Local: Estaremos na Igreja na Quinta as 8:00 até as 17:00 (Todos estão convidados, quem não puder estar na Igreja, pode fazer o Jejum em casa ou no trabalho, ou e sua congregação)
- Jejum de água e comida.
- Motivos: Arrependimento individual, coletivos, universal, por Israel e pela Igreja, para que D’us quebre as fortalezas espirituais contra nossa vida, e de nossos familiares.
- Quem não pode jejuar: Pessoas enfermas e ou outras comorbidades.
Uma explicação desta Festividade Bíblica
Essa festa é um ato proféticos da redenção futura e definitiva que se dará pela ocasião da segunda vinda de Jesus, onde haverá a remoção da causa do pecado e a reconciliação com D’us. Através do simbolismo da Páscoa o sangue derramado por Cristo expia nossos pecados passados. Na verdade, a expiação é um ato de reconciliação. O Dia da Expiação do (perdão) simboliza a reconciliação de D’us para com toda a humanidade.
Se estivermos reconciliados com D’us, através do sacrifício de Cristo, por que precisamos de outro Dia Santo para nos instruir sobre a reconciliação? Se já estamos reconciliados, qual a necessidade de jejuar, como é ordenado no Dia da Expiação? (Levítico 23:27; Atos 27:9).
Qual é o significado especial deste dia no plano mestre de D’us para a salvação da humanidade? O Dia da Expiação e a Páscoa nos ensinam acerca do perdão dos pecados e da nossa reconciliação com Deus através do sacrifício de Cristo. Entretanto, a Páscoa representa a redenção inicial do Eterno e, portanto, aplica-se mais diretamente aos cristãos, que D’us chamou nesta era, enquanto o Dia da Expiação tem implicações universais.
Além disso, o Dia do Yom Kippur representa um passo adicional e essencial no plano de salvação de D’us, que não se encontra no simbolismo da Páscoa. Este passo ocorre antes da humanidade desfrutar da verdadeira paz na Terra. Todos nós sofremos com as trágicas consequências do pecado. Mas o pecado não acontece sem causa, e D’us mostra, claramente, essa causa no simbolismo associado com o Dia da Expiação. Satanás: o autor do pecado!
O Dia da Expiação não envolve apenas o perdão dos pecados. Ele também representa a remoção da principal causa do pecado — Satanás e os seus demônios! Por isso, neste Jejum, oremos para que D’us lance por terra de nossas vidas todo levante do Mau, que os demônios sejam julgados e expulsos em nome de Jesus de nossa casa, de nossa família, de nosso trabalho, da politica, da mídia, das autoridades! Mas precisamos nos posicionar em consagração diante do SENHOR e andar em sua verdade! Enquanto D’us não retirar o principal instigador do pecado, a humanidade continuará caindo em desobediência e sofrimento. Embora a nossa natureza humana tenha seu papel e sua parcela de culpa em nossas falhas e pecados, o diabo, Satanás, é quem tem mais responsabilidade nisso, pois nos instiga a desobedecer a D’us.
Apesar de muitos duvidarem da existência do diabo, a Bíblia revela que Satanás é um ser poderoso e invisível e que pode influenciar a nós e a toda a humanidade. Apocalipse 12:9 diz que a sua influência é tão grande que ele “engana todo o mundo.”
Satanás consegue cegar as pessoas quanto ao entendimento da verdade de D’us. Assim o apóstolo Paulo explica aos coríntios:
“Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto, nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (2 Coríntios 4:3-4).
O Apóstolo Paulo continua também nos ensinando que Satanás influenciou todo o ser humano a seguir o caminho da desobediência. Ele diz o seguinte acerca daqueles que foram chamados para a Igreja:
“Noutro tempo, andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência” (Efésios 2:2).
O Apóstolo Paulo avisa aos coríntios que Satanás pode apresentar-se como alguém justo:
“Não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras” (2 Coríntios 11:14-15).
Os discípulos de Jesus que batalham continuamente para resistir a Satanás e parar de pecar travam uma batalha espiritual contra o diabo e seus demônios diariamente. O Ap. Paulo disse:
“Nós não estamos lutando contra seres humanos, mas contra as forças espirituais do mal que vivem nas alturas, isto é, os governos, as autoridades e os poderes que dominam completamente este mundo de escuridão” (Efésios 6:12 BLH).
O Ap. Paulo aqui explica que Jesus Cristo nos livrará da influência do Maligno (versículos 13-18). Evidentemente, D’us é muitíssimo mais poderoso que o Diabo, mas temos que fazer nossa parte resistindo ativamente ao diabo e à influência da carne. O Dia da Expiação aponta para um tempo futuro em que Satanás será derrotado e nunca mais poderá influenciar e enganar a humanidade (Apocalipse 20:1-3).
Que tal nos colocarmos hoje em posição de Jejum neste tempo profético?
A atual implicação dessa festa
Vejamos as instruções específicas sobre quando e como se guardar essa festa. Deus diz: “Aos dez deste mês sétimo, será o Dia da Expiação; tereis santa convocação, e afligireis a vossa alma…” (Levítico 23:27). Como Ele “aflige a sua alma” nesse dia? Afligir deriva do hebraico anah, que significa “ser afligido, ser abatido, ser humilde, ser manso” (Dicionário Expositivo Completo das Palavras do Antigo e do Novo Testamento). A mesma palavra é usada em relação ao jejum, em Salmos 35:13 e Esdras 8:21. Jejuar significa abster-se de comida e bebida (Ester 4:16). Seguindo esse raciocínio os sábios da Torá, definiram que esse afligir, seria um jejum absoluto de 24 horas sem água e comida. O jejum expressa o nosso humilde desejo de nos aproximar de Deus.
O jejum não é para atrair a atenção de D’us para nossos desejos. Não jejuamos para receber algo de D’us, exceto Sua abundante misericórdia e perdão pelas nossas fraquezas, e o jubilo de ser habitado pelo seu Espírito Santo. O jejum ajuda-nos a lembrar quão temporária é a nossa existência física. Sem alimento e água, morremos dentro de pouco tempo. O jejum nos ajuda a entender o quanto realmente precisamos de D’us como Criador e Sustentador da vida.
Devemos sempre jejuar no Dia do Perdão com um estado de espírito voltado ao arrependimento. Observe a atitude exemplar de Daniel durante um jejum: “Eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração, e rogos, e jejum, e pano de saco, e cinza. E orei ao SENHOR, meu Deus, e confessei” (Daniel 9:3-4).
A Igreja de Cristo do 1º século, guardou o Dia do Perdão. Mais de trinta anos depois da morte de Cristo, Evangelista Lucas ainda se referia ao tempo e às estações mencionando esse dia, dizendo que “tendo-se tornado a navegação perigosa, e já passado o tempo do Dia do Jejum” (Atos 27:9, ARA). Vários comentários e dicionários da Bíblia concordam que este “Jejum” se refere ao Dia da festa do Yom Kippur.
A epístola aos hebreus fala mais sobre o simbolismo da festa do Perdão. “Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação [física], nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção” (Hebreus 9:11-12).
Em virtude do sacrifício de Cristo, nós temos acesso direto ao verdadeiro propiciatório — o trono do nosso misericordioso e amado D’us Pai. Isto foi dramática e miraculosamente demonstrado no momento da morte de Cristo, quando “o véu do templo”, que impedia a entrada no Santíssimo Lugar [Santo dos Santos], “se rasgou em dois, de alto a baixo” (Mateus 27:51; Marcos 15:38). Esta pesada cortina da entrada do Santíssimo foi rasgada ao meio como um testemunho dramático do acesso que agora temos ao trono de D’us em Cristo Jesus.
Em Hebreus, muitos versículos mencionam a função de Cristo como Sumo-sacerdote e intercessor. Devido ao Seu sacrifício por nós, agora podemos ir “com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” (Hebreus 4:16).
Assim, o Dia da Expiação descreve a reconciliação amorosa que todas as pessoas podem ter com D’us através do sacrifício de Cristo. E também mostra a notável verdade de que Satanás, o autor do pecado, Naquele Dia, na vinda do Senhor Jesus, será removido para que toda a humanidade possa finalmente alcançar a reconciliação futura com D’us. (Todas as festas bíblicas são proféticas, elas falam do contexto simbólico e espiritual da 1ª vinda de Jesus e sua 2ª vinda, ou seja, elas falam da obra inicial e final do Messias).
O Dia da Expiação serve como um passo preparatório e vital em antecipação ao marco seguinte do glorioso plano de D’us, representado de forma espetacular na Festa dos Tabernáculos, onde Jesus habitará fisicamente com seu povo, O Israel restaurado e A Igreja viva, juntos, a família de D’us.
Adaptador por Ap. Yves Marcel Garcia
MASF Brasil (https:www.masfbrasil.com)
(Dia do Perdão, Dia da Expiação, Festa do Perdão, Festa do Yom Kippur, O Dia do Jejum, ambas se referem a mesma festa, aqui podem ser consideradas sinônimos).
Baixe aqui a lista de arrependimento: https://masfbrasil.com/wp-content/uploads/2021/09/Lista-arrependimento-Yom-Kippur-5782-2021-MASF-Brasil.pdf